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AGRONEGÓCIO REQUER PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO

Apesar do agronegócio ser uma das atividades mais importantes para o crescimento do país, dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), demostram que até 2030, cerca de 40% dos produtores rurais encerrarão as atividades. Por este motivo, é imprescindível que os produtores rurais comecem a dar maior importância para alguns quesitos que poderão fazer total diferença no caminhar da empresa rural.

 

A advogada especialista em direito tributário Mariana Parreira, comenta que para se ter um desenvolvimento saudável e perpetuação do negócio, uma das saídas é investir no planejamento sucessório, pois com ele, é possível sobreviver em um setor que tem se mostrado cada vez mais competitivo.

 

O planejamento sucessório está atrelado a um conjunto de estratégias para a organização dos bens de uma pessoa para os herdeiros, ou seja, ele é a alternativa para se realizar ainda em vida, evitando longos processos de transferência de bens e custos altos com inventário.
Planejamento sucessório é um conjunto de estratégias que organiza a passagem de bens de uma pessoa para seus herdeiros. Por ocorrer ainda em vida, o processo torna-se mais simples e evita possíveis conflitos entre os sucessores. “Ainda enfrentamos diversos problemas quando falamos nesse assunto, principalmente porque muitos produtores desconhecem o planejamento e acreditam que poderão perder o poder que exercem sobre a propriedade, além é claro de termos o fator do assunto delicado, que é lidar com a morte”, comenta a advogada. Por este motivo, procurar ajuda especializada para iniciar o processo ainda em vida é um fator importante para aqueles produtores que querem conduzir com leveza o processo.

 

Os primeiros passos a serem analisados são o patrimônio, a família e o negócio. “A estrutura familiar deve ser analisada minuciosamente para se esclarecer quem são os membros familiares que trabalham no negócio e os que não trabalham. Realizar o levantamento da quantidade de imóveis rurais e a coleta de dados são cruciais no processo. É preciso conhecer toda a realizada da família para então, juntos, escolhermos qual o melhor planejamento a ser adotado, como: holding, doações, testamento, previdência privada, entre outros”, explica Mariana Parreira.

A advogada salienta que o planejamento sucessório é uma maneira de deixar um legado duradouro e garantir a proteção da família mesmo quando não se estiver mais presente. “O planejamento não tem idade e nem tamanho de patrimônio, então quanto antes fizer, melhor”, conclui Mariana Parreira.